O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, está reunindo uma equipe de elite para desenvolver uma “superinteligência”, com o objetivo declarado de criar uma Inteligência Artificial Geral (AGI) — capaz de igualar ou superar as capacidades cognitivas humanas. Zuckerberg afirmou que pretende tornar a tecnologia desenvolvida de código aberto, o que permitiria à comunidade global de desenvolvedores colaborar e utilizar os avanços. Especialistas alertam para os riscos associados a uma AGI pública e altamente potente, citando preocupações com segurança, controle e ética.
De acordo com fontes próximas ao projeto, o executivo tem recrutado pessoalmente cerca de 50 especialistas, muitos deles vindos de concorrentes como Google DeepMind e OpenAI. O grupo, batizado internamente de Superintelligence Team, trabalhará próximo à sede da Meta, na Califórnia. A decisão reflete sua frustração com o progresso atual da empresa na área, especialmente em relação ao desempenho do modelo Llama 4, considerado bastante inferior ao da concorrência.
A empresa também está investindo em infraestrutura e planeja adquirir entre 350 mil e 600 mil chips H100 da Nvidia até o fim de 2024, com um investimento total estimado em $ 15 bilhões. Parte dessa ofensiva inclui a compra de 49% da Scale AI, startup especializada em rotulagem de dados. O fundador da empresa, Alexandr Wang, é cotado para se integrar ao projeto de AGI da Meta.